Aquele 'oposto'

Passei boa parte dos meus vinte poucos anos ouvindo por aí que os ‘opostos se atraem’. Que a melhor escolha para um relacionamento é optar por um indivíduo completamente diferente de você, sobre a prerrogativa de descobertas constantes e de que com isso automaticamente você chuta para escanteio qualquer possibilidade da sua love story cair no marasmo.

Essa lógica pode até funcionar bem para alguns casais, principalmente para aqueles que gostam de surpresas e de fazer da vida uma montanha-russa. É perfeita também se você quiser viver um relacionamento aos moldes de uma comédia romântica. Na vida real, depois dos arroubos da paixão, essas mínimas diferenças são capazes de provocar situações um tanto  desconfortáveis. Claro, é possível malear, mas até quando você vai pra praia só para agradar quando o que gostaria mesmo era de estar em casa deitada (o) assistindo um filme? Ou deixar de lado o seu sonho de conhecer Machu Pichu só porque ele (ou ela) prefere Ibiza?


Relacionamentos são pautados em concessões é preciso ceder, porém é necessário estabelecer a linha tênue de até onde você vai e está sendo feliz. Não que você tenha que procurar sua versão similar (eu mesma fugiria se  encontrasse minha versão masculina), mas encontrar alguém que tenha 70% de afinidades com você já é um bom começo.

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