Coisas ...

De repente vivia o desconexo das coisas que não fazem sentido. Como o agora na sua vida. Em meio a sua crise existência bateu um arrependimento profundo das coisas que não foram, das coisas que deixou de fazer até aquele instante na sua vida. Em vez de se lamentar pelo leite derramado sorriu pelas tantas outras que aprontou, que fez e que se orgulhava de em algum momento fazer.

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Adorava sorrir sozinha. Ela era a princesa, a rainha, a louca, a insana, a certa, a santinha, a sonsa, a inteligente, a intelectual, a esperta, a depravada, a sonhadora, a romântica, a amante ... tudo isso na frente do espelho. Mulheres ... Vai entender!

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Tava na sua. Depois de acreditar que o amor acabou naquela última desilusão amorosa se pegou ali de novo com a cabeça cheia de pensamentos. Pior que isso foi buscar aquele cd ... velho, talvez arranhado, no fundo da estante. Fez música pra rua inteira.

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Daí pra cima foi eu. Voltando a escrever.

Fui.


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