Meus óculos, por favor!

Ganhei meu primeiro óculos quando tinha 10 anos. Estava na 4ª série e não sei lá Deus porque inventei para a mamãe que não estava enxergando direito. Resultado: oculista, 0,25 e uma armação dourada. Tudo perfeito? Não! Como uma garotinha bem chata, não quis usar o óculos. Não achava bonito. Não parecia com o da moça da televisão e ficava com cara de intelectual (o que me valia piadinhas dos meus ‘adoráveis’ colegas de sala de aula). Se usei três meses foi muito. Logo o óculos ficou perdido em algum canto da casa (escondi numa caixa onde ficavam meus antigos brinquedos).




 (Mário Carvalho - br.olhares.com)

Vidinha pacata. Tudo normal. Até que um dia ... dois anos depois ... eu realmente não enxerguei. Não conseguia copiar o que estava escrito no quadro negro. Vieram as dores de cabeça. As saídas adiantadas da escola ( nunca me esqueço da imagem do papai descendo as escadas do colégio São Francisco correndo pensando que eu tinha morrido, rsrs). E um novo óculos. Não tive escapatória. O jeito foi se adaptar.Veio os anos rebeldes. A armação lilás ... que o desastrado do meu irmão sentou em cima. Com o passar do tempo já não dava mais para enxergar e tive que me conformar com a sina de ver o mundo por duas lentes.
(Paulo Cardoso - br.olhares.pt)

Já vivi situações engraçadas e também ... chatas (já me chamaram de feia num blog da vida só porque estava de óculos ‘é bonitinha, mas fica feia de óculos’). Já pensei em usar lente de contato, mas mudei de idéia com medo de não se adaptar. Já parei de usar de novo e simplesmente não vi nada a um palmo do meu nariz. Já me pediram para tirar os óculos porque afirmaram que eu me escondia atrás deles (sem comentários sobre o cara que me pediu isso. Se foi uma cantada, foi mortal ...). Já posei de intelectual só porque estava de óculos, fiz uma cara meio séria e passei por sabichona. Já dormi de óculos. Já me desesperei porque imaginei que tinha perdido. Já quase fui mandada para a lua pelo pessoal da ótica porque vivia fazendo manutenção dizendo que o óculos estava frouxo. Já namorei um cara que usava e às vezes as lentes se encontravam. Já mudei todo um figurino porque não ia combinar com a armação. E semana passada quando voltei do oculista e descobri que tinham feito uma barbeiragem comigo (meu grau estava errado a um ano por culpa de uma certa loja aí) meu namorado ficou com medo de eu deixá-lo porque não estava enxergando direito. Aí!
(Hugo Prates - br.olhares.pt)


C'est la vie.

Comentários

  1. Anônimo21.7.10

    Dannie, gostei muito do teu blog. prometo postar algo sobre as minhas aventuras/óculos. Também uso esse acessório desde os meus 10 anos e não consigo viver sem ele. Também tenho tantas histórias curiosas e divertidas quando o assunto é óculios. aguarde.

    E, aproveitando a ocãsião, aí vai uma informações. por favor, divulge no seu blog.



    HOLLYWOOD PARAENSE

    Li hoje (21/07) uma entrevista, no Caderno Você – Cultura e Qualidade de Vida do Jornal Diário do Pará, com o ator e produtor de elenco Adriano Barroso. Ele fala sobre o filme “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”, que será gravado em Santarém. Ao ser questionado sobre a escolha de Santarém ele respondeu: é praticamente a Hollywood Paraense.

    É verdade. Santarém foi escolhida pela produção de Tainá III e Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios. E dizem que vem mais por aí.

    E falando nesse assunto, aproveito para anunciar que estou me dedicando a escrever histórias que pretendo gravar, ainda que de forma amadora, a fim de conseguir deslanchar uma nova carreira. Já conclui o roteiro de “Uma Aventura na Ilha do Amor” e estou concluindo o roteiro de “TapaZonas”. Assim que concluir o roteiro desse último, já estou com a idéia na cabeça da terceira obra: O Segredo da Ribeirinha.

    Vou arriscar. Vamos ver no que vai dar. Pelo menos nessas três histórias pretendo incluir elementos locais na ficção. Em Uma Aventura na Ilha do Amor, por exemplo, a trama central se desenvolverá na Ilha do Amor, em Alter do Chão, mas as cenas também devem ser gravadas em pontos estratégicos da cidade, como o Terminal Fluvial Turístico, Praça do Pescador, Praça do Mirante etc.

    Em “TapaZonas” a história principal se passará em uma comunidade da várzea, no rio Amazonas. A idéia é destacar o fenômeno natural das Terras Caídas e as suas conseqüências. Mas, tudo isso em meio a aventura e ação.

    Já em O Segredo da Ribeirinha, o destaque será a utilização das nossas plantas medicinais.

    Se Deus quiser, pretendo começar as gravações de TapaZonas no segundo semestre do ano, durante a vazante dos rios da região, época em que as terras caídas estão em evidência.

    Só mais uma observação: em todas essas histórias haverá um núcleo especial dedicado ao jornalismo. Seja através de estudantes, seja através de veteranos. Eles (os jornalistas) terão papel importante.

    Enfim, devo concluir o roteiro de TapaZonas na próxima semana.





    Criei até um blog para contar um pouco desse novo desafio: www.udirley.cineblog.com.br.

    Vamos acessar e deixar sugestões.





    Udirley Andrade

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